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No início do ano estive na Itália e passei pela experiência de dirigir por aquelas bandas pela primeira vez. Geralmente, priorizo outros meios de transporte quando viajo, principalmente na Europa. No entanto, dessa vez o roteiro exigia um carro, porque eu circularia em vilarejos bem no interior.

Temos uma série especial sobre Itália. Quer saber a melhor forma de conhecer Firenze? Não deixe de ler estas dicas antes de viajar pra lá!

Dirigindo na Itália

Admito que a ideia de dirigir na Itália me pareceu bastante assustadora no primeiro momento. Minha lembrança de Roma era que eu quase fui atropelada quando estava parada em cima da calçada esperando o farol de pedestre. Ok, um pouco de exagero, mas não foi muito longe disso.

Por outro lado, a viagem não incluía Roma, eu estaria na região norte apenas. Assim, me veio a esperança de que as coisas fluíssem melhor nessa região. De fato, não sei se foi uma má sorte que tive na visita anterior à Itália ou se é porque estava no norte, mas achei a experiência tranquila.

No geral, tudo é bem sinalizado. Estradas com asfalto excelente, regras de trânsito funcionando normalmente. Por isso, se você for dirigir na região norte da Itália, mais especificamente de Turim a Veneza, não há nenhuma surpresa.

Velocidade

Nas autoestradas o limite de velocidade é 130km/h, o que é bastante razoável, mas mesmo assim, eles correm na estrada. E muito! A princípio eu achei que o problema era comigo, que dirigia devagar. Porém, quando me vi a 130km/h e os carros me ultrapassando loucamente, notei que na verdade eles é que são apressadinhos. Pelo visto para eles a sinalização deve ter outro significado. A não ser quando tem um radar e todos desaceleram para não levar multa.

Nas estradas regionais o limite de velocidade é menor e há bastante placas ao longo do caminho sinalizando. Não tem como errar. Mais uma vez, vão te ultrapassar como se você fosse a pessoa mais lerda da história. Ao mesmo tempo há um radar atrás do outro. Então é melhor manter o ritmo e curtir a paisagem maravilhosa de vinhedos e montanhas.

Tamanho do Carro

Um detalhe importante é o tamanho do automóvel. Na viagem que fiz no início do ano, a locadora me deu um upgrade e peguei um SUV. O carro era incrível, muito confortável e espaçoso, mas as estradas eram apertadas, especialmente nos vilarejos menores. Então tive certa dificuldade de dirigir nelas com um carro tão grande.

Alguns meses depois, voltei à Itália e optei pelo menor carro disponível, um Fiat 500. Melhor coisa que fiz, pois transitava sem problemas pelas estradas estreitas. Claro que, se tiver muita bagagem, precisa considerar se vai caber tudo num veículo pequeno. No entanto, com as novas regras de bagagem, talvez você possa viajar num carro menor. Além de mas conveniente, você vai ter mais facilidade na hora de estacionar.

Estacionamento

Se tem uma palavra importante nessa aventura automotiva, é “Parcheggio” (estacionamento). Nas placas, ela é representada por um P envolto de um quadrado azul, mas não tem erro: viu essa placa, é lugar para estacionar.

 

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Placa de Parcheggio (P azul) em um vilarejo na Itália.

 

Se for em um estacionamento convencional (cancela automática, entrada, etc), o pagamento é nos modelos já conhecidos. Você pega o ticket na entrada, paga na máquina ao sair. Se forem vagas de rua, você precisa procurar um parquímetro, onde há indicação do valor a ser pago, tempo máximo de permanência, horário permitido. Leve sempre moedas para utilizá-los. Coloque o montante suficiente para o tempo que vai utilizar. A máquina vai imprimir um comprovante, deixe em local visível dentro do carro. Pronto!

Mas se é tão simples, qual é então a importância do parcheggio? Circular com veículos nos centros das cidades pode ser bem confuso. Há locais em que se pode entrar de carro, outros não. Em alguns, só é permitido rodar em certos horários. Moral da história: chances enormes de multa! Portanto, a dica é procurar as placas de parcheggio quando estiver no centro. Deixe o carro e continue o trajeto a pé. Há estacionamentos próximos aos pontos turísticos também. Outra alternativa é estacionar em hotéis, mas os valores cobrados são mais elevados. Consegui economizar um dinheirinho com isso.

 

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Eu e meu Fiat 500 em um parcheggio em Genova. (Foto: arquivo pessoal)

Pedágios

Um outro ponto interessante, que particularmente achei bem moderno, é o sistema de pedágios. Ao entrar na autoestrada você passa por uma cancela para retirar um bilhete. Basta parar, retirar o papel (que já vai estar lá, não precisa nem apertar para imprimir!) e seguir viagem. Guarde esse bilhete, pois quando chegar ao local de destino ou se quiser sair da autoestrada, você vai passar por uma outra cancela e vai precisar dele. O trajeto é cobrado pela distância: de onde você saiu até onde está entrando.

 

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Esse é o bilhete que você vai pegar ao entrar na estrada. (Foto: arquivo pessoal)

 

Muitas vezes, você vai fazer tudo sozinho: colocar o bilhete, colocar o dinheiro, pegar o troco, etc. Nem sempre há alguém no guichê para te atender, principalmente nas cidades menores. Não se preocupe, pois é tudo tão didático que não tem como errar. Todos que passei aceitavam cartão de crédito, o que facilita bastante, mas leve sempre dinheiro trocado, caso precise. O melhor são notas menores e moedas, porque pode ser que a máquina do cartão não funcione. Aconteceu comigo!

 

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Pedágio na Itália (Foto: arquivo pessoal)

 

Atente-se que em todas as paradas há a opção da cancela com TELEPASS. Não utilize, elas são somente para quem tem o dispositivo de pagamento antecipado, o que não é comum em carros alugados.

 

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Essa é a máquina para o pagamento de pedágio na Itália. (Foto: arquivo pessoal)

 

Você já esteve por lá? Dirigiu? Conta aqui pra gente, adoraria saber da sua experiência também!

Aproveite a paisagem com sua macchina (carro) e buon viaggio!